quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Corte na história.

No crepúsculo dos domingos uma onda de alívio me atingia. Segunda estava chegando e o encontraria. A cada cigarro, penso nele. Pode ser errado, esse amor platônico. Sua voz me envolve de um modo misterioso. Me sinto bem perto dele, uma coisa que ele não imagina, se imaginar, será insignificante, mas é um dos sentimentos mais urgentes que senti esse ano.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Em casa, no meu quarto escuro, não conseguia dormir, sonhava acordada - seu rosto macio coberto de pintinhas, 16 no total, eu contei, seus olhos castanhos, boca grande, um tom de vermelho maravilhoso, cabelo cheiroso, macio e um pouco longo. - Ele estava completamente lindo, não me canso de dizer isso. Uma calça jeans preta com a bandeira da Inglaterra, uma camiseta branca e sua mochila vermelha.
Fiquei lembrando o modo em que murmurava, como dizia meu nome tão baixinho em minha orelha. Não poderia negar, eu o amava, estava completamente louca por ele.
Me sentia cada vez mais apaixonada, era uma sexta-feira, ficariamos juntos só até domingo. Não queria pensar em deixá-lo partir, quando pensava, era como se alguém estivesse arrancando meu coração.
Queria ficar grudada, um sentimento bom.
Após buscá-lo fomos encontrar seus amigos, mas eram ciumentos, me tratavam de um modo egoísta, mas ele era meu também, eu sentia isso.
Não comi em sua frente e sabia que ele estava faminto, deveria ter comido, também tive minha parcela de egoísmo.
Já era tarde, 22:00h para ser específica. Na frente do local onde comemos, tinha uma Igreja, caminhamos até lá abraçados, e como sempre meu coração acelerava, o tempo passou muito rápido, nós dois, embaixo das estrelas, nos beijando como se cada beijo fosse o último. Eu amava sentir aquilo, sentir seu corpo quente, suas mãos acariciando meu cabelo, cada beijo carinhoso, poderia morrer naquele exato momento, que morreria feliz, pois estava examente onde sempre sonhei estar.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

No decorrer do dia, pensava em uma roupa perfeita para encontrá-lo. O momento perfeito, nós dois juntos pela primeira vez. Acabei indo normal, - calça jeans escura, uma regata branca e um all star - contava as horas e quando vi já estava completamente atrasada. 
Nunca me esquecerei do momento em que o vi descendo do onibus, poderia ter uma foto, aquele momento inesquecível.
Veio em minha direção, não disse absolutamente nada. - sentia meu coração saindo do lugar, minhas pernas tremiam, meu rosto queimava, quase esqueci como respirar -.
Me envolveu em seus braços, finos mais que transmitiam uma proteção inexplicável. Eu coube, como se fosse feito para mim, medida certa.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Era uma daquelas tardes nubladas, o sentimento de perda se espalhava pelo ar, a dor no peito de perder um conhecido. Eu o vi.

domingo, 7 de novembro de 2010

Depois de dois anos, ela pergunta: - Foi fácil me esquecer? - ele com a frieza de sempre só disse uma palavra, a maldida palavra que a matou de vez.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um lixo, nisso que minha vida se resume, um lixo. A saudade vem, e você vai.