sexta-feira, 28 de maio de 2010

Todos fazemos escolhas e sempre sabemos que haverão consequências. Estar com alguém mas com receio de 'sofrer pressão psicológica' é um ato totalmente erradio. 
Não se deve usar as pessoas por carência, tristeza ou por competições. Ninguém é melhor que ninguém
O mundo não é como sonhamos, pelo menos para mim não. Eu luto por meus ideais e com isso me machuco.
Não gosto de pessoas colocarem o nome de Deus em tudo e se acharem 'santos', ninguém é perfeito. As pessoas não mudam, não adianta, elas podem tentar o resto de suas vidas e no fundo elas só enganam a si mesmos.
Não tenho dó de quem me faz mal e sim, como já disse, tenho ódio, 80% do que sinto é ódio e quer saber? Me sinto totalmente feliz sendo assim. Por que tenho que me sacrificar ou tratar os outros com uma falsidade insuportável? 
Odeio falsidade, odeio pessoas sorridentes, pessoas tristes, apaixonadas, desiludidas,  ironicas, odeio pessoas em geral. 
Acho o mundo a coisa mais linda, de verdade, suas cores, cheiros..tudo, mas não me encaixo nele, de forma alguma.
Gosto do escuro, amo minha cama, não vivo sem minhas músicas, meu trabalho, minha mãe e meus três cachorros. Adoraria ter tudo ao mesmo tempo.
Sou complexada, desde sempre, praticamente, quando era criança, sempre me achava o patinho feio da sala, nunca gostei da pessoa que sou, tem dias que me olho no espelho e acho meu rosto bonito, mas no segundo seguinte, vejo que não passa de uma máscara. Meu interior não é muito agradável.
Lembrei de mais uma coisa que eu odeio, as pessoas contarem meus segredos, principalmente os que são próximos. 
Uma terrível noite, Ana Paula.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Some musics I like:

 
Angus & Julia Stone - And the boys
lembro de mim mesma.

New  Found Land - We're all alone
Nina (minha cadela velha).

Poema - Blue Sweater
Meu namorado.

The Yeah Yeah Yeahs - Date with the night
Nambia & Bruna.

Anna Ternheim - Today is a good day
minha mãe.

Billy Joel - Piano Man 
Meu pai.

Joni Mitchell - California 
Meu irmão.

Elton John- Tiny Dancer
Meu irmão.

She & Him - You really got a hold on me
Fernanda Kreb


Outro dia coloco mais, estou mega cansada, beijocas, Anaê.
Incrível como decidir o futuro é dificil. Comigo pelo menos é assim, quero ser tudo e ao mesmo tempo não quero ser nada. Pessoas me acostumaram com a idéia de que não sou capaz de ser arquiteta, engenheira, veterinária, bioquímica ou biomédica. O mais interessante é que acredito. Ok, eu sei, preciso confiar e dedicar mais tempo a mim mesma, parar de dar atenção a tudo que me dizem.
Esse é um defeito meu, tenho vários, muitos mesmo, mas como minha tão admirada Clarice Lispector diz :
"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."
Então, tento cortar todos eles, mas tenho esse medo ( mais um entre tantos ) de não ser mais eu mesma, de não ser a Ana Paula Sene.
Já pensei em mudar pelas pessoas, mas elas devem nos aceitar como somos, certo? No amor, temos que ser compreendidos não repreendidos.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Angus and Julia Stone ♥


"And the boys go on and on and on and on
And there's gold
Falling from the ceiling of this world
Falling from the heartbeat of this girl
Falling from the things we should have learned
Falling from the things we could have heard
Falling from the people that we heard
Falling from the love we never earned
Falling from the sky that should have burned
Falling from my heart"
Durante o dia penso, será que namorar é certo? Eu quero dizer, e se você não sabe se já está amando ou simplesmente se apegou? Quando tenta terminar mais simplesmente não consegue e se consegue volta no mesmo dia?
É estranho decifrar alguns sentimentos, o medo de ter e de perder. A desconfiança me deixa confusa, não pelo meu par, mas sim por mim.
Quando estamos juntos, é tudo tão diferente, gostoso, o tempo passa sem ao menos percebermos. Me sinto bem ao seu lado, poderia até dizer que com ele gostaria de passar todo meu dia, mas ao mesmo tempo, sinto vontade de fugir, sumir, desaparecer, nunca mais voltar...
Sinto uma felicidade e uma raiva tão grande que me consomem por inteira.
Se um dia eu podesse me decifrar, não estaria viva, talvez esta seja minha 'missão', me conhecer por completo.
Guardo muito meus sentimentos e minhas decepções, isto também me consome, só solto no último suspiro de minha paciência, ficar entre nós, ultimamente ela está muito, mas muito curta.
Tem dias que não suporto ir ao colégio, as mesmas pessoas, mesmas crianças, brincadeiras infantis... aquela falta de desconfiometro.. sabe aquelas pessoas que possuem uma certa necessidade de humilhar os outros para se sentir bem? Se mostrar? Acho ridículo. Pior que esses, são os que riem para não serem também discriminados.
Sou a filha da diretora de onde estudo.. qual é a minha culpa nisso? Toda mãe tem uma profissão, essa é a da minha, ela escolheu, não eu. Simplesmente estou no colégio para dar um certo apoio, uma segurança que só eu transmito a ela, mesmo que eu sofra com isso, por ela sou capaz de aguentar essas pessoas medíocres.
O mundo parece sempre dar volta na vida das pessoas, incrível como a minha parece estável, imóvel, sempre no mesmo lugar, sem chance de mudança por ambas das partes, minha e do universo.
Estou vivendo em um mundo completamente paralelo, assim sou feliz, não vou dizer que tenho meus amigos imaginários, mas converso comigo mesma, alto e em bom tom.. não tenho porque me sentir envergonhada por isso, esse é meu jeito, essa sou eu.
Podem me chamar de tudo, dou bola e muito, mas estive pensando, hoje eles pisam em mim, mas no futuro, ah, o futuro, ninguém sabe o que pode acontecer, até lá preparo algo bem legal, como dizem, vingança é um prato que se come frio. Não sou má e não serei eu que prepararei mas quero muito estar vendo, assistindo cada minuto da derrota deles.
Esse ódio no meu coração um dia me mata.
Um beijo, A.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

"This is called pain
It's called love, what I'm losing
I know love is a stranger
I know that changes come
I know love is a changer"
Incrível como o 'amor' pode nos mudar. É como se fizesse parte de você, uma vez nele, você não consegue ficar sem. De todas as drogas, deve estar entre as piores. Não acaba com os neurônios nem te deixa noiado. Ele acaba com o coração. O amor é bipolar, tenho certeza.
A falta de um amor pode acabar com qualquer um, mas a vinda de um novo pode ser muito pior. Você não esquece, é como se ficasse grudado eternamente em você, como se um dia você se esquecer de qualquer detalhe, lembrança ou cheiro, estaria traindo a si próprio.
Me sinto presa a um sentimento antigo, isso me deixa mal. Não consigo tratar as pessoas como tais, mas sim como os antigos. Não é por querer, é uma necessidade, talvez seja o medo de perder.
Sou insegura, vivo com meus 'medos', de perder, ganhar, conquistar e errar. Isso me atrapalha.
Se um dia me aproximei de você e te contei minha vida, é porque confiei na sua pessoa, você me transmitiu afeto.
Algumas pessoas me deprimem, pensam que não tenho sentimento ou que por ter muitos, não ligo para palavras maldosas. Não faço mal nem à pernilongos, por que faria à algum ser humano?
Tenho muitas perguntas, minhas perguntas. Nunca são respondidas e deste modo vivo no meu mundo, na minha 'bolha', meu cantinho feliz.
A.

Hoje abraçei minha cachorra mais velha (Nina, 7) e percebi que mesmo com o tempo ela continua a mesma, sua índole continua intocável. Foi engraçado, mas me fez pensar em mim, no que costumava ser, nos meus antigos sonhos, de pessoas que passaram pela minha vida como um furacão, deixando tudo misturado, confuso e perdido.
Os dias começaram a passar como anos e os anos como dias. O meu tempo era estranho, quando deveria amar as pessoas, simplesmente as odiava.
Me desvalorizei, parei de acreditar em mim mesma.
Poderia muito bem dizer que tudo isso tem um nome, mas do que adianta jogar a culpa em outra pessoa se eu não faço nada para mudar, já se passara quase dois anos sem meu vício, três no total. Ele morreu, sem mais nem menos, sumiu, me deixou sem pedir permissão.
Hoje gostaria de proclamar uma nova 'era' à minha vida, mas costumo fazer isto toda semana, o mesmo discurso. É pra valer? Espero.
Começei vários tratamentos, não quis terminar nenhum, ultimamente não quero terminar nada, tenho medo de mudar minha vida, não gosto de mudanças, elas me assustam.
Mudei duas vezes de colégio, tive de mudar meus amigos, ou melhor, o que eu acreditava com todo coração que eram. Isso me matou por dentro, eu chorava pela falta e no fundo sempre soube que para elas, minha falta era insignificante.
No meio do caminho encontrei meu conforto, duas pessoas maravilhosas, posso dizer que as considero minhas melhores amigas, mesmo longe, mesmo não indo à todas as festas junto, elas ficam comigo em meus momentos melancólicos, me escutam e não criticam.
Fiz ótimas amigas virtuais. Coisa de idiota? Não, se você (se alguém ler isto) tiver a chance, cultive e muito. Muitas vezes acredito que por não estar dizendo pessualmente posso confiar mais, me envolver cada vez mais.
Sou louca por cães, quando digo louca, é ser extremamente ligada a tal coisa. Quero todos os de rua pra mim, quero cuidar, dar carinho e amor.
Moro com minha mãe, sou totalmente dependente, não financeiramente mas amorosamente. Ela é a pessoa que está comigo a todo minuto, é pra ela que corro, que choro, rio, brigo, caminho e tomo café da manhã todos os dias.
Acho que não sei se é uma boa introdução ao que é a minha vida, mas basicamente, é isto, nada a menos e algumas coisas a mais.
Um beijo, A.